
Os jardins foram as coisas mais belas que vivi na infância, eles ainda permanecem assim, intactos, belos, perfeitos, azuis e amarelos; mudaram meus conceitos, alguns valores... ganhei peso, altura, gosto por outras músicas, gosto pelas chuvas fortes, mas os jardins permaneceram.
Nos fins de tardes quando o sol teimoso ia se por, eu sentava no toco queimado de árvore antes parte daquele jardim, e observava o espetáculo diário do sol caindo do céu...
Ao redor de tanto verde, era assim que pensava, que o sol despencava para o chão, todos os dias, e pela manhã a mãos perfeitas de Deus o levantava, novamente para o seu lugar, o céu azul, azul demais, com os jardins de margaridas e a plantação de girassóis amarelos, muito mais amarelos do que as gemas de ovos e do que o sol no meio do céu...
Ah!os anos passaram, o espetáculo do sol... vistos por outros ângulos, perderam um pouquinho só o encanto e a dúvida de que para o chão, ele dormia; mas os jardins , esses sim, ainda permeiam a minha retina e ainda são capazes de me reter, absorver olhares e emuducer...São jardins, de rosas, de flores do campo, de tantas cercas de rosas em volta, de florezinhas de laranjeiras, assim envelheço, enquanto as roupas dançam no varal e minha memória não cansa de ser jovem nos jardins da minha infância.As chuvas que caem agora me remetem para aquelas tardes...Saudades!
Nos fins de tardes quando o sol teimoso ia se por, eu sentava no toco queimado de árvore antes parte daquele jardim, e observava o espetáculo diário do sol caindo do céu...
Ao redor de tanto verde, era assim que pensava, que o sol despencava para o chão, todos os dias, e pela manhã a mãos perfeitas de Deus o levantava, novamente para o seu lugar, o céu azul, azul demais, com os jardins de margaridas e a plantação de girassóis amarelos, muito mais amarelos do que as gemas de ovos e do que o sol no meio do céu...
Ah!os anos passaram, o espetáculo do sol... vistos por outros ângulos, perderam um pouquinho só o encanto e a dúvida de que para o chão, ele dormia; mas os jardins , esses sim, ainda permeiam a minha retina e ainda são capazes de me reter, absorver olhares e emuducer...São jardins, de rosas, de flores do campo, de tantas cercas de rosas em volta, de florezinhas de laranjeiras, assim envelheço, enquanto as roupas dançam no varal e minha memória não cansa de ser jovem nos jardins da minha infância.As chuvas que caem agora me remetem para aquelas tardes...Saudades!
Um comentário:
Oi Du,
Que doce lembrança...
Conhecendo vc em prosa...
Saudades!
Bjs!
Dany
Postar um comentário